Avançar para o conteúdo principal
Chocalhos 2018, alguns olhares...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqt86CguIvzoFquUVSVeYMDMQcKojxIvXF6HeCTzEYWOtRjpphWrSt4PPZB9cNKJ6GBlUOTWxrrFfyCbxVljuHOrtckzSrPDRg4ECeMPWI-qU49mk_kQH-m_Y5zqQzQOAore1hd45MaZsn/s640/ReportChocalhos2018%25C2%25A9PedroMartins-2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh63m3Za6AXRnYx0HTRJ7s1RR3kA0Bu0h7GXA9g7WccI4Y8oNUXg7fJ2xrqwcwzUQ4OaswpUY3VtXvQpotHsSdmJha-Tx8bYZLkVNHkSgBw6uMZM-OjfQXG9rvNjjcm3BEflkeKLjQJDzsA/s640/FranciscoJoa%25CC%2583o+%25C2%25A9+Pedro+Martins.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLt50DT8phLhhvLSeFmUU1Pi3JYhqeyHhXMuaxlGkB_gXh7P2bxr7Qb585UvgqmpR9MP9yfClopqi-zdlSCydDNQkFWgKeKtnjV3Vkeexd2QFFuYfkXTMMRnXruR4sRx7oXx9gYOTTldxs/s640/ReportChocalhos2018%25C2%25A9PedroMartins-4.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhmKfB1-L6CRhy-6K0EosXJDQYBN3456QWNkcj08zljIFECwTjCcR4Na5IZ38AggG8o4dqyOQTkYoEZHGxD2qUJbmN2BNfT_GjOgaA2qLnYEvHLrXDbNM_qLR5_nc0A0EFg-unHn7KSsDL/s640/ReportChocalhos2018%25C2%25A9PedroMartins-5.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiD12Irxr-4VCbWsepTLnChCEYMz6Z0jRigiUyu8Hg8ULTIcMVTcgL763hOughDdUjX9zl1o2k3eS91KYXq76x-U04cVdOrE2m3cbCPUl-opjOnDxQM-fn5BrzGFpuN3nRmigbBWIthU5X/s640/ReportChocalhos2018%25C2%25A9PedroMartins-6.jpg)
Este festival, ou festa, fala-nos de um tema que eu gosto muito, os pastores e os caminhos da transumância. Na infância via o meu avô a percorrer longas distâncias com o rebanho para os pastos mais altos e mais verdes, este ritual que me foi muito próximo durante anos, traz-me à memória os caminhos, as paisagens, os cheiros e os sabores dessa época que também acontecia na Serra da Gardunha. Hoje em dia torna-se quase impossível vivenciar tudo isto, o festival Chocalhos dá-nos muitas pistas para o que foi a transumância, como forma artística, como manifestação cultural e toda a sua tradição oral. É também a festa da vila de Alpedrinha, aqui o evento já é aguardado com ansiedade por todos, marca o fim do verão, a época das festas e das férias e por estes dias abrem-se as portas para dar de comer e beber aos forasteiros, já foi mais assim, mas as antigas adegas, lojas, arrecadações ou mesmo janelas continuam a serem pontos de prova de sabores desta região, aqui é possível comer filhós, acabadas de fazer, pasteis de bacalhau, uma farinheira ou chouriça assada e ovos verdes, entre outras iguarias, tudo bem acompanhado com um bom vinho da região, nomeadamente o Alpedrinha, que partilha o mesmo nome. Este ano fiquei deslumbrado com os olhares, deixei-me levar naquele mar de gente e nos seus rostos com olhares, distraídos ou direcionados a mim e fui fazendo registos como forma de comunicação, directa ou indirecta com todos os que se cruzaram comigo e que com eles estabeleci alguma relação, deixo-vos alguns desses momentos...