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Aspecto da realização da imagem da lápide no Museu Tavares Proença Junior |
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Imagem já no artigo na edição de Março da revista National Geographic Portugal |
Esta foi claramente a imagem mais difícil de fazer até hoje, se eu vos disser que esperei quase dez anos para realizar a imagem que agora completa o artigo na edição portuguesa da revista National Geographic Portugal. Na altura, em conversa com o editor da revista achamos a peça interessante e que podia dar um artigo na revista. A verdade é que não obtivemos a autorização necessária para a realização da imagem e a ideia foi ficando arrumada na gaveta, passados oito anos, lembrei-me da peça e desta vez obtivemos a devida autorização do Municipio de Castelo Branco para realizar a imagem. A peça é uma lápide em granito, proveniente da demolida capela de S. Brás situada anteriormente no castelo de Castelo Branco. Entrou para o Museu Francisco Tavares Proença Júnior de Castelo Branco a 1909 e relata um parto prodigioso ocorrido a 14 de Julho de 1716, em que nasceram gémeos siameses ligados pelo baixo ventre. Posteriormente o Bispo mandou elaborar esta lápide a evocar o fenómeno e colocou-a a cobrir o nicho onde os infelizes gémeos foram colocados. Esta é a história que ficou para sempre imortalizada nesta lápide, a descobrir na edição de março da National Geographic Portugal.